26Feb

SBX: o primeiro passo na jornada de executivos rumo à governança corporativa e posições em conselhos

Por: Soul HR Consulting

Às vésperas da 10ª edição do Soul Board Experience, ex-participantes revelam os principais desafios e oportunidades em suas trajetórias como conselheiros

Nas próximas semanas, daremos início à 10ª edição do Soul Board Experience, o SBX. Trata-se da primeira jornada imersiva desenhada no país, com módulos educativos e mentoria voltados para auxiliar os executivos que buscam oportunidades na área a tomar a melhor decisão.

A relevância do SBX não é por acaso. O interesse de médias empresas, organizações familiares e startups em implementar práticas de Governança Corporativa tem multiplicado as oportunidades de vagas, e a possibilidade de uma transição entre a carreira executiva e o Conselho é uma realidade para um número cada vez maior de profissionais.

Dividido em quatro módulos e com a possibilidade de incluir duas mentorias no programa, o SBX tem como instrutores os Conselheiros Márcio Roldão, Juarez Leão e Gustavo Lucena. As mentorias, por sua vez, serão ministradas pelas sócias da Soul HR Consulting, Renata Filippi Lindquist e Lucia Costa.

“O SBX não é e nem pretende ser um curso de Governança Corporativa. Nossa proposta é estar um passo atrás, orientando os executivos a avaliarem se estão preparados para ingressar nesse universo, observar quais competências devem ser melhoradas ou adquiridas antes mesmo de se candidatarem a uma vaga e, por fim, trazer uma visão de mercado realista, alinhando todas as suas expectativas”, explica Renata Filippi.

Mais de 100 executivos já passaram pelas edições anteriores do SBX, sendo que praticamente metade deles já ocupou uma cadeira em Conselhos ou Comitês Estratégicos dos mais variados perfis de organização.

Para compartilhar essa experiência, convidamos dois participantes com trajetórias de carreira muito interessantes para falar sobre como o SBX contribuiu para a busca pela atuação em Governança Corporativa em suas jornadas particulares e como eles acreditam que o programa possa ajudar sócios, fundadores e investidores que estejam pensando em implementar essas práticas em suas organizações.

Ana Laura Rebello 🪷

Business Aircraft Sales Director at Global Aircraft | General Management | Board Member | Founder and Investor of Startups

Como o SBX contribuiu para a sua jornada no universo da Governança Corporativa e Conselhos?

“O programa SBX foi essencial para complementar a formação que eu já tinha feito, que focou mais em empresas de capital aberto, grandes, públicas, que têm obrigatoriedade de ter conselho de administração, nas habilidades e qualificações necessárias. O SBX colocou de forma muito prática as diferenças para as empresas familiares (capital aberto e fechado) e startups, especialmente na estruturação de governança no contexto familiar e sucessório, além dos aspectos que precisam ser cuidados para evitar os grandes problemas que vemos frequentemente em empresas desse tipo. Como a maioria das empresas no Brasil são pequenas e médias, muitas delas familiares e/ou sociedades entre parentes e amigos, o SBX me ajudou a entender e lidar com situações dessas empresas, além de poder ajudar informalmente em empresas familiares de amigos.”

Quais os principais desafios e oportunidades para startups e empresas familiares em implementar boas práticas de governança?

“O primeiro desafio é a coragem para tratar de assuntos difíceis de conversar, como o acordo de sócios nas startups, logo no início, antes dos problemas surgirem, avaliando objetivamente os objetivos e características pessoais. O segundo desafio é implementar mecanismos de governança adequados, proporcionais ao estágio da empresa. As oportunidades para as startups em ter alguma forma de governança desde o início são:

• Demonstrar para potenciais clientes e investidores um melhor nível de seriedade;

• As conexões que um conselheiro pode trazer, experiência, olhar de fora e, até em algumas situações, uma mediação em conflitos que surgem.

“Nas empresas familiares, o desafio também é a comunicação, especialmente para começar a implantar a governança em empresas mais tradicionais de fundadores. Além disso, existem os conflitos de geração e a presunção de que os sucessores querem seguir na empresa. Também é necessário entender os papéis de cada membro da família, tanto como sócio quanto como participante da gestão. As oportunidades estão em gerir a empresa de forma mais profissional, trazer visões externas à família, minimizar os riscos de conflitos familiares afetarem o negócio e enxergar talentos dentro da família que poderiam passar despercebidos em uma visão tradicional, como a cultura patriarcal que ainda privilegia o filho homem mais velho como sucessor do fundador.”

Arthur Costa Sousa

Conselheiro da Wil, Conselheiro do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) (IEMA) e Membro da Mobilização Empresarial pela Inovação da CNI. Foi CEO da GDSUN e vice-presidente da Concremat Engenharia e Tecnologia, empresa do grupo chinês CCCC.

Por que você recomenda o SBX? Como este programa contribuiu para sua jornada como Conselheiro?

“O SBX foi uma decisão muito acertada no meu início de jornada como Conselheiro, em 2021. Mais do que aprender o ferramental de conselho, o mais valioso foi entender todas as sutilezas que diferenciam o papel de conselheiro do papel de C-level. Sutilezas essas essenciais tanto para a transição de executivo para conselheiro quanto para que o executivo se relacione melhor com seus Conselhos.”

Se interessou pelo SBX?

Para mais informações e inscrições, entre em contato pelo e-mail contato@soulconsulting.com.br ou pelo WhatsApp (11) 99695-8077!

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20Jan

Marca pessoal: planejamento e desafios para 2025

Por: Aline Zarouk

Aline Zarouk, nossa convidada da vez, tem mais de 25 anos de carreira em novos negócios, planejamento estratégico, branding, marketing, digital e marca pessoal no ambiente corporativo, em empresas como Natura, Grupo Pão de Açucar, Grupo Iguatemi, entre outros.

Atualmente, trabalha como CMO as a service, consultora, palestrante e mentora.

O início de um novo ano é sempre marcado por expectativas e desafios, especialmente para executivos e empresas. Depois de um 2024 turbulento, com mercados instáveis e mudanças constantes, o ano novo sempre chega com a promessa de novas oportunidades, mas também exige preparação estratégica. Dentro desse contexto, a construção e o fortalecimento da marca pessoal se tornam ferramentas essenciais para profissionais que desejam se destacar e gerar impacto.

A marca pessoal é, em essência, o conjunto de percepções, valores e reputação que as pessoas associam a você. Baseada em autenticidade, consistência e constância, ela representa como você é lembrado quando não está presente. Diferentemente do marketing pessoal, que depende de você destacar suas habilidades e realizações e pode ser uma ação pontual, a marca pessoal vai mais fundo: ela reflete a essência de quem você é, seus valores e o impacto que gera no ambiente à sua volta e depende do outro. Em tempos desafiadores, é essa essência que sustenta a reputação e cria conexões genuínas.

Um novo ano, um novo olhar sobre sua marca

A virada do ano é uma oportunidade para revisitar e trabalhar a sua marca pessoal. Para isso, o autoconhecimento é o ponto de partida.

Pergunte-se:

• Quais são meus valores essenciais?

• O que me diferencia no mercado?

• Como quero ser lembrado por colegas, parceiros e clientes?

• Minha narrativa atual reflete quem sou e o que busco?

Responder a essas perguntas ajuda a alinhar sua identidade à forma como você se comunica e age, tanto no ambiente físico, quanto no digital. Em 2025, um ano que promete competição acirrada e inovação constante, ter clareza sobre sua marca será um diferencial relevante.

Dentro da empresa: a marca pessoal e o ambiente corporativo

Para quem está trabalhando como executivo em uma empresa, fortalecer a marca pessoal significa não apenas se destacar individualmente, mas também alinhar-se aos valores da organização. Hoje, as pessoas são mais do que “Fulano da empresa X”; elas têm suas próprias histórias, habilidades e contribuições únicas. Mesmo assim, é fundamental que haja equilíbrio entre sua marca pessoal e a cultura corporativa.

Algumas dicas para construir uma marca forte dentro da organização incluem:

Alinhe valores: Certifique-se de que seus princípios estão em harmonia com os da empresa.

Seja consistente: Mantenha coerência entre suas palavras e ações.

Mostre impacto: Concentre-se em como suas ações beneficiam a organização e seus colegas.

Lembre-se: tudo comunica. Desde sua postura até a forma como você contribui em reuniões, tudo reflete sua marca e a maneira como será percebido pelos outros.

Superando desafios e alinhando percepções

Em um mercado hoje repleto de informações, garantir que os outros vejam você como deseja ser visto é essencial. Esse alinhamento exige autenticidade e consistência. Para isso:

Destaque o que te diferencia: Pode ser sua abordagem inovadora, suas ideias ou sua capacidade de resolver problemas. Não escreva só porque é assunto da vez, mas sim porque o tema reflete sua opinião e tem relação com você.

Invista em presença digital e física: Compartilhe conteúdo relevante, participe de debates em redes sociais e esteja presente em eventos estratégicos. Se relacione!

Construa confiança: A confiança nasce da autenticidade e de interações constantes e alinhadas aos seus valores. Seja no ambiente corporativo ou em transições de carreira, sua marca pessoal é a base para abrir portas e construir relações duradouras.

Transições de carreira: posicionando sua marca

Para profissionais em busca de recolocação, a marca pessoal bem estruturada é indispensável. Ela destaca seus diferenciais e posiciona você como a solução ideal para o mercado. Mais do que listar competências, é necessário demonstrar como suas habilidades geram valor.

A reconstrução/reposicionamento de sua imagem também é possível. Ela começa com um diagnóstico sincero, identificando o que precisa ser ajustado e o que você quer comunicar de agora em diante. Desenvolva uma estratégia consistente que inclua feedbacks de mentores ou colegas, ajuste suas interações profissionais e reforce a narrativa que deseja promover, seja por meio de redes sociais, networking ou projetos estratégicos. É um processo que exige tempo e autenticidade, mas é totalmente viável. Você não precisa desconsiderar sua imagem anterior, onde teve inúmeros aprendizados, mas focará mais em seus pontos fortes, em atitudes, postura, comunicação e no tempo esse trabalho ganhará consistência e peso.

Assim como no conceito de life-long learning, o personal branding é uma construção contínua. Ele acompanha suas evoluções e adaptações profissionais, garantindo que você esteja sempre relevante e alinhado às demandas do mercado. Em inglês, o termo fica mais adequado, por estar no gerúndio, destacando a gestão contínua como ponto chave.

Liderança e o reflexo na organização

Líderes, especialmente os C-levels, têm uma responsabilidade adicional: sua marca pessoal impacta diretamente o branding da empresa. Quando bem construída, ela fortalece a reputação corporativa, atrai talentos e gera confiança em stakeholders.

Para isso, é essencial:

Incorporar os valores da empresa: Alinhando decisões e comunicações à cultura organizacional.

Demonstrar liderança autêntica: Mostrando consistência entre palavras e ações.

Construir autoridade: Participando de debates relevantes e posicionando-se como referência no setor.

Em tempos de mudanças rápidas, líderes que investem em suas marcas pessoais ajudam a guiar empresas e equipes com mais segurança e credibilidade.

Empresas e o desenvolvimento da marca pessoal de seus executivos

As organizações têm um papel importante no fortalecimento da marca pessoal de seus líderes. Elas podem promover iniciativas como:

1. Workshops de autoconhecimento: Ajudando os executivos a identificar seus valores e habilidades únicas.

2. Treinamentos de comunicação: Alinhando mensagens pessoais à visão da empresa.

3. Storytelling: Ensinando líderes a usar narrativas para se conectar emocionalmente com suas equipes e stakeholders.

O papel do storytelling na marca pessoal

O storytelling é uma ferramenta poderosa. Ele cria conexões emocionais e destaca sua singularidade. Ao contar sua história de forma autêntica, você torna sua marca memorável e envolvente. Em 2025, com tantas vozes disputando atenção, ter um discurso claro e cativante será um diferencial competitivo.

Dicas práticas para 2025

Para finalizar, a lógica do personal branding se baseia na ideia de que todos deixamos uma marca, entregamos valor e fazemos uma promessa ao mundo. Cada interação, seja pessoal ou virtual, comunica algo sobre quem você é.

Resumindo, aqui estão sete passos essenciais para fortalecer sua marca pessoal:

1. Autoconhecimento: Saiba quem você é e o que quer transmitir.

2. Consistência: Alinhe ações e mensagens em todos os canais.

3. Diferenciação: Destaque o que o torna único.

4. Autenticidade: Seja fiel aos seus valores em todas as interações.

5. Networking: Construa conexões genuínas e intencionais.

6. Presença digital: Reforce sua marca nas redes sociais.

7. Evolução contínua: Ajuste e melhore sua marca conforme avança em sua carreira.

Investir em sua marca pessoal é investir no futuro. Em um mercado cada vez mais competitivo, ela é sua base para crescimento, impacto e relevância. Dedique um tempo a sua marca, ela merece!

Se interessou por esse assunto?

Deixe nos comentários um tema que você deseja ver na nossa Agenda Executiva.

19Dec

Restrospectiva Soul: assuntos mais relevantes de 2024

Nós da Soul HR Consulting, separamos alguns assuntos comentados por vocês em nossa rede e criamos destaques para relembrarmos

Confira cada um deles:

📰 Convidados & Edições do ano

🎯 Conteúdos de Destaque

💛 Temas Internos: Novos Integrantes, Eventos, 6 anos de Soul & Confraternização

💡 Frases & Dicas de Leitura

🚀 Soul Board Experience 9º edição & Depoimentos

Boa Leitura!

📰 Agenda Executiva

Newsletters Soul, Agenda Executiva

Começamos o ano com o artigo da Roberta Splendore em janeiro, sobre Saúde Mental & Bem-Estar: “Para alcançar um estado pleno de saúde mental e bem-estar, é necessário adotar uma fórmula abrangente de ações.” Veja a edição na íntegra!

Seguimos, em fevereiro com o artigo do Deives Rezende Filho, sobre Diversidade, Equidade e Inclusão: Como sair da Intenção para a Ação. “O primeiro passo é ter em mente que não existe DE&I sem que se invista, primeiro, em uma política de Governança.” Veja a edição na íntegra!

Para a edição de março, convidamos a Suzana Cunha para falar sobre Felicidade Corporativa. “Felicidade Corporativa, bem-estar organizacional e carreiras com próposito são tendências que vieram para ficar.” Leia o artigo na íntegra!

Em abril, foi a vez do Juarez Leão, contribuir com o seu artigo sobre A Importância do Conselho de Administração no Sucesso Empresarial: do planejamento à execução: “A Governança Corporativa é um tema cada vez mais relevante no mundo dos negócios, e um dos pilares fundamentais dessa prática é o Conselho de Administração.” Veja a edição na íntegra!

Na edição de maio, convidamos nossas colaboradoras Juliana Rodrigues, Ana Luisa Almeida Prado Spini, Neusa Rossi Rodriguez, Ana Lucia Vilas Boas de Carvalho e nossa sócia Renata Filippi Lindquist para abordar sobre a Carreira Profissional x Maternidade: Qual o maior desafio na conciliação. Leia o artigo na íntegra!

Em junho, convidamos o Arthur Costa Sousa para falar sobre Transição energética pode muito, mas não pode tudo: “Ao compreendermos o termo transição energética como algo que busca uma mudança dos processos, precisamos entender igualmente que isso não será igual nem entre os países, tampouco entre os setores econômicos que carecem de tal insumo energético.” Leia o artigo na íntegra!

Para a edição de julho, o convidado da vez foi o Marcelo Elias que trouxe um artigo sobre Novas tecnologias, IA, Trabalho e Advocacia: “A adoção indiscriminada de IA pode levar à dependência excessiva de algoritmos, potencialmente compromentendo a qualidade do julgamento humano e a personalização do serviço jurídico.” Veja a edição na íntegra!

Já em agosto, foi a vez do Geraldo Lamounier contribuir com um artigo sobre O impacto da economia no segundo semestre de 2024: “Estamos presenciando momentos de grandes transformações e conjuntura complexa que pode trazer profundos impactos não óbvios.” Veja a edição na íntegra!

Em setembro, convidamos a Marcia Dolores Lima para falar sobre Saúde Emocional e Mental: Um caminho para profissionais e organizações mais saudáveis: “Em um mundo corporativo altamente competitivo, muitas vezes somos empurrados a ignorar nossas dores emocionais. A busca constante por resultados, metas e a adrenalina de estar no topo podem ser uma forma de mascarar aquilo que realmente nos afeta.” Leia o artigo na íntegra!

No mês de outubro, contribuímos para a campanha do #OutubroRosa e convidamos a dra marlene siqueira para falar sobre o assunto em nossa edição especial. “Esse mês é mais do que apenas frizar a prevenção; é um momento onde toda a sociedade se volta para falarmos sobre como viver com alegria, felicidade e prosperidade em todas as áreas da nossa vida.” Leia o artigo na íntegra!

Finalizamos o ano com a edição de novembro, onde tivemos a nossa última convidada, a Lucilene Rezende Scurato que falou sobre ESG & RH: uma aliança para construir o futuro das empresas. “Essa aliança não é apenas um movimento estratégico, mas um passo essencial para empresas que desejam prosperar em um mundo em que a responsabilidade social e a sustentabilidade não são apenas diferenciais, mas necessidades fundamentais.” Leia o artigo na íntegra!

🎯 Conteúdos de destaque

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As empresas enfrentam um desafio cada vez maior para identificar e atrair executivos que tenham aptidão técnica e, ao mesmo tempo, um perfil de liderança realmente aderente à sua cultura e valores.

Encontrar líderes que transcendam a simples gestão e sejam verdadeiros inspiradores para suas equipes representa um desafio adicional; líderes que transformem dificuldades em oportunidades, desenvolvam pessoas e motive seus times a alcançarem resultados relevantes não é trivial.

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No dia 7 de abril, celebramos o Dia Mundial da Saúde, uma data de extrema importância para refletirmos sobre diversos aspectos relacionados ao bem-estar.

O fenômeno do workaholism representa um desafio para a saúde no local de trabalho. Os workaholics são caracterizados por uma obsessão pelo trabalho, dedicando longas horas ao emprego, muitas vezes às custas de sua saúde e relacionamentos pessoais. Eles podem sentir uma necessidade constante de estar trabalhando, mesmo quando não é necessário, e podem negligenciar sinais de esgotamento físico e emocional.

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O Coaching é um processo de desenvolvimento pessoal e profissional que utiliza técnicas e metodologias específicas para auxiliar as pessoas a atingirem seus objetivos, superarem desafios e maximizarem seu potencial, e alcançar metas por meio de uma parceria entre o coach e o coachee, por meio de questionamento e reflexão.

Na Soul, acreditamos no poder do Coaching para o desenvolvimento pessoal e profissional dentro das empresas alinhado com a cultura organizacional e contamos com um time de coaches experientes e dedicados.

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Ser líder vai além de simplesmente tomar decisões estratégicas; envolve inspirar e mobilizar outros para causas maiores do que o lucro, cultivando um sentido de comunidade, responsabilidade social, diversidade e inclusão. Portanto, investir em programas de voluntariado corporativo não é apenas uma escolha ética, mas também estratégica para empresas comprometidas com a sustentabilidade e a evolução cultural.

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Superar o “burnout” requer uma abordagem holística que envolve conscientização, autocuidado, apoio social e propósito, promovendo um estado de bem-estar duradouro e uma vida mais equilibrada.

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Reajustar rotinas, reavaliar prioridades e estabelecer parcerias, sem interromper atividades básicas, é essencial. Além disso, o treinamento constante das lideranças em métodos de gerenciamento de crise e a formação de comitês de crise nas empresas são de grande relevância.

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As empresas veem vantagens significativas, como a redução de custos operacionais, incluindo aluguel e despesas com eletricidade e internet. Além disso, o trabalho híbrido promove mais diversidade e inclusão, permitindo que os colaboradores de diferentes regiões geográficas ou com dificuldades de locomoção tenham acesso a oportunidades antes inacessíveis.

Outro ponto relevante é a contribuição do modelo híbrido para os objetivos de sustentabilidade das empresas. A redução no uso de espaços físicos e a diminuição do deslocamento diário do time ajudam a diminuir a emissão de carbono e o consumo de recursos naturais.

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Não poderíamos deixar de expressar nossa indignação e tristeza diante da repercussão de um comentário tão infeliz que ocorreu no mês de setembro.

Na Soul, somos um grupo de mulheres dedicadas e seguimos firmes em nosso compromisso de valorizar a liderança feminina em todas as suas formas. Nosso objetivo é promover o protagonismo e a igualdade, derrubando barreiras e desafiando estereótipos. Juntas, vamos continuar construindo um futuro em que talento e liderança sejam reconhecidos pela sua excelência, independentemente do gênero.

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A transição de carreira pode ser desafiadora, mas com a estratégia certa, é possível realizá-la de forma eficaz.

Na Soul, entendemos que mudar de carreira pode ser uma tarefa árdua, mas não impossível. Oferecemos soluções personalizadas e exclusivas para profissionais e empresas, com programas de coaching, planejamento e movimentação de carreira. Valorizamos o potencial individual e acreditamos na capacidade de reinvenção e apropriação das próprias narrativas. Nossa metodologia própria permite traçar e implementar um plano estruturado com base no perfil e nos objetivos de cada pessoa.

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Para a maioria das funções, a idade não determina a competência ou a capacidade de entregar resultados. Segundo a nossa sócia Renata Filippi Lindquist, que lidera os serviços de Recrutamento e Seleção de Executivos da Soul HR Consulting, as empresas estão se abrindo e superando estereótipos antigos e se abrindo a trazer profissionais mais seniores ao seu corpo executivo. “Isso não necessariamente é visto em todos os níveis da organização, mas sim em posições de alta liderança ou então, em cargos mais técnicos. Nas funções gerenciais médias, que na maior parte das vezes ainda contemplam crescimento de carreira, a atenção ao tema idade é maior”.

Na Soul, temos orgulho de estimular os nossos clientes, que ainda possuem uma visão diferente, a enxergar que a contratar pela competência, trajetória e valores, independentemente da idade ou gênero. Nosso foco é conectar profissionais qualificados às necessidades específicas das empresas, identificando o talento certo para as posições executivas. Valorizamos a experiência e o caminho percorrido, reconhecendo que talento não tem idade.

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A liderança ética vai além de alinhar discurso e prática. Embora seja crucial que os líderes “façam o que pregam”, isso não garante uma reputação ética sólida.

Para superar essa barreira, os líderes precisam dar visibilidade às suas ações e comunicar claramente os valores que orientam suas decisões. Assim, sua liderança será reconhecida como genuinamente ética, fortalecendo sua reputação e ampliando sua influência.

A Soul apoia empresas na condução de processos seletivos de posições de liderança e podemos dizer que a ética é o principal e primeiro atributo esperado pelos nossos clientes. Identificar a liderança ética nos executivos em processos de seleção também é um desafio, mas com a prática e a metodologia correta, conseguimos dar luz à aspectos menos tangíveis e abordá-los com clareza.

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Escolher uma carreira alinhada aos seus valores é fundamental para alcançar satisfação e propósito no trabalho. Ao identificar o que realmente importa para você, como integridade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, é possível direcionar sua busca por oportunidades que se alinhem com suas crenças e interesses. Essa autorreflexão é o primeiro passo para construir uma trajetória profissional gratificante e bem sucedida.

Na Soul, promovemos esse caminho, oferecendo orientação e suporte na busca por uma carreira alinhada aos seus valores. Soluções personalizadas e exclusivas para profissionais e empresas, com programas de coaching, planejamento e movimentação de carreira. Valorizamos o potencial individual e acreditamos na capacidade de reinvenção e apropriação das próprias narrativas. Nossa metodologia própria permite traçar e implementar um plano estruturado com base no perfil e nos objetivos de cada pessoa.

💛 Temas internos

Dia Internacional da Mulher

Na Soul, reconhecemos e confiamos no extraordinário potencial transformador feminino. Comprometemo-nos a construir um grupo coeso, solidário e colaborativo, impulsionando-nos incessantemente em direção à realização de nossos objetivos pessoais e profissionais.

Seja através da maternidade, do trabalho árduo ou do cuidado com o próximo, a mulher desempenha um papel fundamental na construção do futuro. E nós não poderíamos deixar de enaltecer o nosso time de mulheres incríveis. Neste dia, fizemos um post em formato de carrossel para contar a história de cada uma que contribui para o nosso crescimento.

Para conferir o carrossel, clique na foto!

Dia Mundial do Profissional de RH

Neste dia especial, prestamos homenagem a todos aqueles dedicados a moldar ambientes de trabalho mais humanos, justos e produtivos.

Reconhecemos e agradecemos a dedicação incansável, a empatia e a habilidade estratégica destes profissionais em todo o mundo. São vocês que moldam o presente e constroem o futuro do trabalho. O compromisso com o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento humano é verdadeiramente inspirador.

Veja o post completo clicando na foto!

Integração da Fernanda Bazaglia Pontual para o time da Soul!

Seja muito bem-vinda! 👩🏻💻

Em 2024, tivemos uma nova contratação de uma colaboradora incrível.

Fernanda Bazaglia Pontual chega a Soul HR Consulting para fortalecer a nossa equipe.

🥰 Clique aqui para dar as boas vindas a Fernanda.

Soul & solidariedade

Apoiamos, compartilhando os meios de ajuda as vítimas do Rio Grande do Sul

A Soul completou 6 anos 🥳

Nesses 6 anos, com muita capacidade de se adaptar aos novos tempos e mercado e sempre com um processo leve, fluido e evolutivo, mantemos a essência acreditando que nenhum projeto vale a pena quando não está conectado com a sua alma.

Dê play no vídeo da nossa confraternização!

Registros da nossa celebração

Eventos que compartilhamos

  • Vittude Summit: evento que ocorreu em março, com a missão de reunir os principais especialistas do mercado, para disserminação das melhores práticas de saúde mental e bem-estar. Veja mais detalhes!
  • Legends In Town: o evento aconteceu em abril e contou com a presença da gigante Oprah Winfrey. Entrevistada pela Taís Araujo, ela compartilhou uma sabedoria ímpar, destacando a importância da intencionalidade em cada ato que empreendemos. Veja mais detalhes!
  • RH Summit: o evento aconteceu em junho e é o maior do Brasil no setor, reuniu os principais gestores de Recursos Humanos do país para discutir estratégias inovadoras em gestão de pessoas. Veja mais detalhes!
  • CONARH 2024: o evento ocorreu na última semana de agosto, e foi um marco para a gestão de pessoas, destacando o que realmente importa para o futuro das organizações. A edição deste ano, também reforçou a necessidade de uma liderança inovadora e adaptada aos desafios contemporâneos. Veja mais detalhes!
  • CHRO FÓRUM 2024: evento que ocorreu em outubro, reuniu líderes e especialistas em uma jornada imersiva para discutir o futuro do trabalho. Além das palestras a conferência também proporcionou amplas oportunidades de networking. Veja mais detalhes!

Eventos que participamos

BONDY INSIGHTS 2024: evento de inovação e insights transformadores no futuro do RH, nossas sócias Lucia Costa e Renata Filippi Lindquist, juntamente com a Neusa Rossi Rodriguez marcaram presença.

Confira o post clicando na foto!

RH LEADERSHIP XPERIENCE 2024: evento da StartSe

Confira o post clicando na foto!

WOMEN ON TOP: evento com Ana Paula Padrão

Confira o post clicando na foto!

IA PARA NEGÓCIOS: evento sobre a IA nos negócios da StartSe

Confira o post clicando na foto!

Confraternização de Fim de Ano!

Tivemos o nosso último encontro presencial do ano! Realizamos uma reunião de planejamento para avaliar o ano de 2024 e nos preparar com novas metas e projetos para 2025.

Foi uma confraternização muito especial, marcada pela troca de ideias e energias renovadas para o próximo ano.

Confira como foi esse dia clicando na foto!

💡 Frase

No decorrer do ano, compartihamos cerca de 25 frases quinzenais para inspirar nossos seguidores a trilhar um caminho ainda mais assertivo. Veja a frase que teve o melhor impacto!

Clique na foto e confira o post!

💡 Dica de leitura

Neste ano, também incentivamos a leitura aos nossos seguidores, foram no total 7 livros que sem sombra de dúvidas ajudou muito os executivos. Veja o livro que teve maior impacto!

LIFELONG LEARNERS: o poder do aprendizado contínuo”, de Conrado Schlochauer

Clique na foto e confira o post!

Veja a lista com os demais livros, para inspirar sua leitura para o próximo ano:

🚀 SBX – Soul Board Experience 9º Edição

Em Maio, iniciamos uma nova turma do Soul Board Experience, já é a nossa 9ª edição. Este programa é dedicado para um seleto grupo de executivos e executivas que desejam desenvolver sua jornada rumo ao Conselho.

Confira o post na íntegra!

Feedbacks do Soul Board Experience – SBX

Depoimento do Arthur Costa Sousa, aluno do SBX

Soul Board Experience

O papel do conselheiro exige uma perspectiva estratégica, focada na continuidade e no futuro da empresa, além de capacidade para desafiar a organização a evoluir. Não é mais sobre operar, mas sobre orientar.

Para apoiar executivos na evolução de suas carreiras e na transição para conselhos, a Soul HR Consulting oferece o programa Soul Board Experience. Nosso programa está baseado na metodologia dos 3Ps – Preparação, Posicionamento e Prática. Além disto, proporciona uma imersão em Governança, com foco em casos práticos e experiências reais de Conselhos. Combinamos uma visão sistêmica dos principais temas de Governança com uma curadoria de materiais robusta e interações práticas entre os participantes, criando condições para que cada um possa desenvolver seu Plano de Desenvolvimento Individual rumo a jornada de Executivo ao Conselho.

Confira o post na íntegra!

Como sua empresa trabalhou este ano?

Compartilhe as ações conosco, e lembre-se: 2025 será um ano muito melhor e cheio de conteúdos importantes que traremos para vocês!

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25Nov

ESG e RH: uma aliança para construir o futuro das empresas

Lucilene Rezende Scurato compartilha sua visão sobre a importância da aliança entre o ESG & RH para transformar promessas em ações tangíveis e impactantes e prosperar no ambiente corporativo

Por: Lucilene Rezende Scurato

Lucilene Rezende Scurato, nossa convidada da vez, é Diretora de Gente & Gestão e ESG/RH na DHL, é palestrante, conselheira de RH, Diversidade e Sustentabilidade.

O ambiente corporativo está em constante evolução, e uma das mudanças mais profundas que estamos testemunhando é a ascensão da integração de ESG (Environmental, Social, and Governance) às práticas de Recursos Humanos (RH). Essa aliança não é apenas um movimento estratégico, mas um passo essencial para empresas que desejam prosperar em um mundo em que a responsabilidade social e a sustentabilidade não são apenas diferenciais, mas necessidades fundamentais.

ESG e RH: juntos, moldando uma nova cultura corporativa

Integrar ESG às práticas de RH é uma maneira de transformar promessas em ações tangíveis e impactantes. No coração dessa colaboração está o potencial de criar uma cultura corporativa que transcende o lucro, focando no impacto positivo para colaboradores, comunidades e o planeta. Quando ESG e RH trabalham juntos, as empresas têm a oportunidade de se posicionar como agentes de transformação, atraindo não só clientes e investidores, mas também pessoas talentosas que desejam ser parte de algo maior do que eles mesmos.

Criando uma cultura de propósito

A integração de ESG com RH não se trata apenas de adotar políticas, mas de inspirar uma mudança de mindset. Imagine uma empresa onde cada colaborador se sente parte de uma missão compartilhada, sabendo que seu trabalho diário contribui para um futuro mais sustentável e justo. Essa conexão com um propósito maior impulsiona o engajamento e desperta a criatividade, gerando um ambiente em que a inovação prospera e todos se sentem motivados a dar o melhor de si.

Fortalecimento da marca empregadora com significado

As novas gerações de profissionais, cada vez mais conscientes e informadas, buscam empresas que não só falam sobre responsabilidade social, mas que verdadeiramente a praticam. O RH, quando alinhado com os princípios de ESG, pode moldar políticas que refletem esses valores, atraindo talentos que compartilham da mesma visão de mundo. O resultado? Uma marca empregadora forte, com capacidade de atrair e reter os melhores profissionais, não apenas por seus benefícios tangíveis, mas pela oportunidade de fazer a diferença.

Formação de líderes transformadores

Líderes não são apenas gestores; são catalisadores de mudança. O RH, com sua visão estratégica e integração de práticas ESG, pode desenvolver programas que formem líderes que entendem que o sucesso não é medido apenas pelo lucro, mas pelo impacto positivo gerado. Esses líderes promovem ações que fortalecem a empresa de forma sustentável, liderando equipes com empatia, ética e inovação.

Benefícios que vão além dos resultados

O verdadeiro sucesso de uma empresa não é construído apenas sobre relatórios financeiros, mas na qualidade do impacto que gera no mundo. A união de ESG e RH cria uma força que move a empresa para além das métricas tradicionais, colocando o bem-estar das pessoas e do planeta no centro da estratégia.

Clima organizacional inspirador

A sinergia entre ESG e RH resulta em um ambiente de trabalho onde a diversidade é celebrada, a inclusão é a norma e o respeito mútuo é a base. Esse tipo de cultura organizacional não só aumenta a satisfação dos colaboradores, mas os inspira a serem embaixadores dos valores da empresa, impulsionando a produtividade e a lealdade.

Atração de investidores conscientes

No mundo dos negócios, a transparência e o comprometimento com questões éticas se tornaram um dos principais fatores que os investidores consideram. Uma empresa que demonstra um alinhamento claro com práticas de ESG, embasadas por uma equipe de RH comprometida em implementá-las, atrai investimentos que visam não apenas retorno financeiro, mas também impacto positivo a longo prazo.

Conclusão: um chamado à ação

A jornada de integração entre ESG e RH é mais do que uma estratégia; é um compromisso com um futuro melhor. Empresas que ousam fazer dessa aliança um pilar de sua operação não apenas prosperam, mas se tornam líderes de um novo movimento empresarial, onde lucro e propósito coexistem harmoniosamente. É hora de reimaginar o papel das empresas na sociedade, e essa reimaginação começa com a coragem de unir ESG e RH em prol de um impacto que ressoe por gerações.

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28Oct

Edição Especial: Outubro Rosa

Dra. Marlene Siqueira, nossa convidada da vez, é Médica Ginecologista e Obstetra e compartilha sobre a importância de do mês de outubro que é voltado para a conscientização e a prevenção do câncer de mama

Por: Dra. Marlene Siqueira

Estamos no mês de outubro e, com ele, temos a campanha do #OutubroRosa, que nos inspira a valorizar a saúde da mulher, especialmente na prevenção do câncer de mama.

Mais do que um momento de prevenção, é uma oportunidade para toda a sociedade refletir sobre como viver com alegria e prosperidade em todas as áreas da vida.

Vamos juntas nesse aprendizado?

🌸 Cuide-se com amor

  • A saúde é o nosso bem mais precioso. Realizar exames regulares, como a mamografia, e adotar hábitos saudáveis são gestos de autocuidado.
  • Mantenha uma alimentação equilibrada: frutas, castanhas, grãos integrais e vegetais ricos em antioxidantes e polifenóis, presentes na dieta mediterrânea, ajudam na saúde celular.
  • Hidrate-se bem com água, chás e sucos naturais. Sempre que possível, prefira alimentos orgânicos e naturais.
  • Praticar exercícios físicos aumenta a oxigenação dos tecidos, fortalece a massa muscular e nos dá energia e resiliência para enfrentar o dia a dia.
  • Reserve tempo para relaxar e fazer o que gosta. Meditação e Yoga ajudam a manter o equilíbrio interno, proporcionando bem-estar e harmonia para nossas células.

Atualização profissional

O mercado de trabalho está em constante mudança, e estar atualizada é essencial. Invista em cursos online, participe de workshops e conecte-se com outras profissionais. Esses momentos ampliam seu conhecimento e podem abrir portas para novas oportunidades. No mundo corporativo atual, com o ESG em pauta, o ambiente de trabalho se torna cada vez mais humano e acolhedor. O crescimento profissional é um desejo e um objetivo para muitas mulheres.

🏠 Organização e harmonia em casa

Manter o lar organizado e a rotina familiar em harmonia pode ser desafiador, mas um bom planejamento ajuda. Inclua todos os membros da família nas tarefas diárias, criando laços e tornando o dia a dia mais leve. Reserve momentos especiais em família, como um jantar ou uma tarde de filmes, para fortalecer as relações. Conheça mais sobre educação para contribuir de forma efetiva com o desenvolvimento dos filhos.

💞 Relacionamentos fortes

Cultivar relacionamentos saudáveis é fundamental para o bem-estar. Mantenha a comunicação aberta com seu parceiro, amigos e familiares. Dedique um tempo para estar com eles, mesmo que seja para um café rápido ou uma boa conversa. Celebrar as conquistas e apoiar-se nas dificuldades fortalece as relações e dá mais significado às nossas conexões.

O Outubro Rosa nos lembra da importância de cuidar de nós mesmas, em todos os sentidos. Ao priorizar a saúde, investir na carreira, organizar o lar e valorizar os relacionamentos, vivemos com mais alegria e propósito. Cada dia é uma nova oportunidade de abraçar a vida com amor e determinação. Vamos juntas nessa missão de autocuidado e empoderamento!

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23Sep

Saúde emocional e mental: um caminho para profissionais e organizações mais saudáveis

Marcia Dolores Lima compartilha sua visão sobre a importância de dedicar tempo de qualidade à saúde emocional e mental, e aconselha líderes a priorizarem isso para alcançar uma melhor performance em suas organizações

Por: Marcia Dolores Lima

Marcia Dolores Lima, nossa convidada da vez, é Diretora Sócia do Alinhar Estratégia – Strategic Business Coach, é mentora, mediadora, palestrante, e conselheira do 30% Club Brazil, criadora do método “Engenharia da Felicidade”.

A saúde emocional está em segundo plano?

Estamos em setembro amarelo, um período que costuma ser associado à prevenção do suicídio, mas e se, em vez disso, olhássemos para a importância de cuidar das nossas emoções, da nossa saúde psicológica e emocional de maneira contínua? Embora muitas vezes intangível, a saúde mental é um dos pilares mais negligenciados no ambiente de trabalho e na vida pessoal. Este artigo busca trazer uma nova perspectiva sobre a importância de cuidar dessa dimensão essencial para o equilíbrio e o sucesso, tanto individual quanto organizacional.

Nossas emoções moldam quem somos e como agimos

Um dos fatores mais críticos para o desequilíbrio psicológico é a falta de atenção à importância das nossas emoções. As emoções, embora invisíveis, desempenham um papel vital em nossa saúde mental. Se falarmos de emoções, é essencial mencionar a neurociência, pois nossa forma de pensar molda diretamente como sentimos e, consequentemente, como agimos. Quanto mais entendermos a conexão entre mente e emoções, mais profissionais e organizações saudáveis teremos.

O impacto no ambiente de trabalho: saúde como valor organizacional

A saúde mental não é apenas um fator pessoal. Ela agrega valor também no ambiente de trabalho. Profissionais emocionalmente equilibrados são mais comprometidos, produtivos e engajados. Assim, organizações que investem no bem-estar mental de seus colaboradores colhem benefícios tanto em termos de resultados quanto de clima organizacional.

Mas o que vemos frequentemente são profissionais incapazes de lidar com suas emoções, muitas vezes porque estão presos em uma mentalidade rígida, que os impede de enxergar além de suas limitações. Esse tipo de comportamento não só afeta o indivíduo, mas também compromete o sucesso da organização.

Competição: uma fuga das nossas dores?

Em um mundo corporativo altamente competitivo, muitas vezes somos empurrados a ignorar nossas dores emocionais. A busca constante por resultados, metas e a adrenalina de estar no topo podem ser uma forma de mascarar aquilo que realmente nos afeta. Mas, ao final do dia, quando nos deparamos com quem somos de verdade, sem os artifícios do ambiente profissional, percebemos que as dores não foram tratadas. E esse despreparo emocional, com o tempo, pode levar a consequências graves.

Competir pode ser saudável, mas é necessário ter maturidade emocional para lidar com cenários que fogem das nossas expectativas. Sem essa preparação, o vazio emocional pode surgir, alimentando um ciclo de insatisfação e falta de propósito, que muitas vezes leva ao esgotamento mental.

Visão: preparação para a vida e para o futuro

Organizações e profissionais precisam se preparar melhor para lidar com as emoções. A capacidade de gerenciar nossas próprias emoções e pensamentos é o que nos prepara para as inevitáveis mudanças e incertezas da vida. A saúde mental não deve ser uma preocupação apenas em tempos de crise, mas uma prática contínua de cuidado.

Que este setembro amarelo sirva como um convite para refletir não apenas sobre a prevenção de atos extremos, mas sobre como podemos cuidar melhor da nossa saúde emocional e psicológica ao longo do ano. Afinal, viver uma vida emocionalmente equilibrada não só nos torna melhores profissionais, como também nos aproxima de uma vida mais plena e significativa.

A importância de cuidar de si mesmo

A saúde mental e emocional é um presente que devemos cuidar todos os dias. Quando negligenciamos esse cuidado, corremos o risco de perder o sentido da nossa trajetória, seja no trabalho ou na vida pessoal. Cuidar das emoções, estar aberto à revisão de nossos pensamentos e se preparar para lidar com a transitoriedade da vida são os maiores passos que podemos dar em direção a uma existência mais equilibrada e saudável.

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26Aug

O impacto da economia no segundo semestre de 2024

Geraldo Lamounier mostra sua visão de investidor e aconselha líderes a terem uma melhor performance no setor econômico

Por: Geraldo Lamounier

Geraldo Lamounier, nosso convidado da vez, é um dos sócios fundadores da ETRNTY Family Office, um Multi-Family Office criado com a proposta de auxiliar famílias na gestão de seu patrimônio de forma holística.

Em que mundo vivemos…

Estamos presenciando momentos de grandes transformações e conjuntura complexa que pode trazer profundos impactos não óbvios. Uma Nova Ordem internacional está se formando em decorrência de disputas comerciais entre EUA e China, guerras na Europa e Oriente Médio, e custo de vida subindo globalmente. Este ambiente gerou uma alta fragmentação nas sociedades renascendo o extremismo tanto de direita quanto de esquerda, dado o alto nível de insatisfação, desigualdade social, racismo, intolerância religiosa e poucas perspectivas de melhora. Chegamos à esta situação devido a um longo processo de hiper globalização e transformação tecnológica que não gerou distribuição de renda e nem oportunidades para uma grande maioria das pessoas.

Ao mesmo tempo, estamos observando um agravamento das condições financeiras de vários países desenvolvidos através de um enorme aumento da relação da dívida pública com o PIB, em diversos países muito acima dos 100%, em outras palavras, os países devem aos seus contribuintes e financiadores mais de 1 ano de toda a produção do país. Num cenário de inflação alta e persistente tem levado os bancos centrais manter uma taxa de juros mais alta do que vimos nos últimos 15 anos, o que acarretará aumento do endividamento dos países pelo custo da dívida, além do incremento nos gastos militares dos principais potencias globais que contribuem nos déficits públicos.

É verdade que já vivemos situações como esta no período pós II Guerra mundial, naquela ocasião os governos criaram programas de incentivos financeiros para impulsionar o crescimento econômico e reconstrução de vários países, aliado a uma população mundial que crescia num ritmo acelerado. Hoje vivemos um ambiente bem diferente, observamos o fim do crescimento populacional e consequente envelhecimento da população. Para se ter uma dimensão deste processo, a projeção do China é um encolhimento populacional atual de 1,4 bilhão para 700 milhões até 2100. São menos pessoas trabalhando e consumindo de bens, serviços e imóveis.

Estas transformações globais podem trazem impactos significativos para o Brasil, bons e ruins. No processo de reorganização das cadeias produtivas poderíamos incentivar investimentos em instalações de novas plantas fabris no Brasil para atender o mercado americano, mas pela complexidade fiscal e afastamento ideológico com os EUA estamos perdendo esta oportunidade principalmente para o México.

O nosso principal desafio doméstico é a frágil situação fiscal. O Governo Brasileiro insiste no expressivo aumento real de gastos e o crescimento das receitas mostrando que atingiu o seu limite, consequentemente a sustentabilidade fiscal ficou ainda mais difícil de ser alcançada. A receita primária total do governo central registrou elevação de 8,4% acima da inflação no primeiro semestre de 2024, mesmo assim o governo apresentou déficit público preocupante. Basta lembrar que, nos últimos 12 meses, o setor público brasileiro acumulou um déficit de mais de um trilhão de reais.

Este cenário de incertezas afastou diversos investidores estrangeiros do Brasil, gerando uma forte depreciação do real (impacto na taxa de câmbio) dos últimos meses e consequentemente inviabilizando a continuidade nos cortes de juros.

Outro pilar que poderia ajudar neste tema é a Reforma Tributária, que avança no processo de aprovação. Lembrando que o foco da reforma não é o ajuste fiscal necessário e sim o aumento da eficiência e da produtividade da economia brasileira, sendo reforma neutra do ponto de vista da carga tributária e que não implicasse em perda de receita para os entes federados. Portanto, o equilíbrio fiscal não deverá ser atingido por este caminho. Esta conta ficará para o próximo governo, que terá que fazer ajustes significativos no orçamento e provavelmente terá uma difícil discussão sobre despesas obrigatórias, que a Constituição de 1988 defendeu.

As despesas primárias obrigatórias mantêm uma tendência histórica de crescimento em termos reais, portanto a única válvula de escape para o Executivo é o contingenciamento de despesas discricionárias. Desta forma, começou-se a discutir em que patamar a máquina pública seria inviabilizada, ou seja, qual seria o nível mínimo de execução de despesas discricionárias necessário para a continuidade da prestação dos serviços públicos. Estamos vivenciando esta discussão e claramente gerará tensão entre os 3 poderes.

Nada óbvio para o futuro próximo.

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10Jul

Novas tecnologias, IA, trabalho & advocacia

Marcelo de Oliveira Elias, Doutor em Direito Constitucional pelo IDP, Mestre em Direito Comercial pela The London School of Economics and Political Science (LSE) e Bacharel em Direito pela PUC/RJ

Por: Marcelo de Oliveira Elias

Enquanto está havendo um discurso público ferrenho sobre desemprego causado pela tecnologia e desigualdade de ganhos, o debate sobre automação historicamente ignorou o problema da tributação. Isto mudou recentemente. Em 16 de fevereiro de 2017, o Parlamento Europeu rejeitou uma proposta para impor uma “tributação de robôs” em seus donos para custear os trabalhadores desempregados (1).

Já as tecnologias de IA tem um poder disruptivo ainda maior para o trabalhador comum, com o treinamento e formação educacional que solem ter. Assim é que o Banco Merryl Lynch afirma que a inteligência artificial eliminará 9 trilhões em custos trabalhistas (2).

Uma nova revolução tecnológica está a acontecer, neste momento. A “robotização” e a “automatização”, aliadas à inteligência articial, estão a ganhar uma força jamais vista. Já passamos por outras revoluções industriais, invenções, eventos sociológicos que geraram impactos impressionantes, desde a invenção da roda, da dominação da agricultura, da invenção das vacinas, das máquinas de guerra, da chegada à Lua.

Abbott (3) observa que os avanços exponenciais nas áreas de computação, inteligência artificial e robótica estão a possibilitar a automação em uma gama cada vez maior de aplicações e setores. Devido a essas inovações contínuas, tanto acadêmicos quanto profissionais da indústria começaram a prever com grande convicção que a automação poderá levar a um fenômeno denominado “desemprego tecnológico” em uma escala considerável no futuro próximo. Esse termo refere-se à perda de empregos atribuída diretamente aos avanços tecnológicos.

Como ilustração dessa tendência, o Instituto McKinsey Global, entidade respeitada em análises de mercado e tendências tecnológicas, há alguns anos, vem enfatizando o potencial disruptivo da inteligência artificial e das tecnologias relacionadas que poderá ocorrer a uma velocidade imensuravelmente maior, quando comparado com as transformações vivenciadas durante a Revolução Industrial, com um impacto que remodelará fundamentalmente a sociedade e a economia (4).

Esse prognóstico sugere enormes mudanças sociais e econômicas que desafiarão as estruturas existentes e exigirão respostas adaptativas robustas da sociedade. A pesquisa e o desenvolvimento no campo de aprendizado de máquina têm experimentado um notável impulso devido ao aumento constante na disponibilidade de dados, capacidade de armazenamento, poder de processamento, avanços em software, presença de especialistas qualificados e investimentos necessários para sustentar esses avanços (5)

Desumanização do trabalho

Desde os anos 1970, observamos uma aceleração na velocidade dos processadores de uso geral, e houve um incremento adicional graças ao hardware especializado em aprendizado de máquina. A internet tem desempenhado um papel crucial como uma fonte abundante de imagens, vídeos, áudio, texto e dados semiestruturados, com uma adição diária de mais de 10^18 (dez elevado à décima oitava potência) bytes.

A discussão da nova tecnologia e do emprego não é nova, no entanto. Em 1962, o Presidente Kennedy declarou que “eu vejo como o maior desafio doméstico, realmente, dos anos 60, a manutenção do emprego pleno num tempo em que a automação está de fato substituindo o homem” (6)

Entretanto, a velocidade e a voracidade da atual mudança geram um alarme e uma necessidade de respostas centenas de vezes maior para não afetar ainda mais o emprego e a distribuição de renda. Para se ter uma ideia da velocidade da mudança, em 1990, as três maiores empresas de Detroit – no setor automobilístico – tinham 36 bilhões de dólares norte-americanos de capitalização e 1,2 milhões de empregados; em 2014, as três maiores do Silicon Valley tinham 1,09 trilhão de dólares de capitalização e 137.000 empregados.

Ramaswamy (7) observa que a implementação de robôs e automação representa a inovação tecnológica mais atual nas atividades produtivas, sendo seu efeito sobre empregos e salários um tema central nos estudos relacionados à transformação tecnológica, desenvolvimento econômico e dinâmica do mercado laboral.

Em 2015, havia aproximadamente 1,6 milhão de robôs com capacidade de IA em operação, conforme dados da UNCTAD 2017. Projeções indicam um crescimento nesse número, alcançando 2,5 milhões até o final de 2019. A expectativa é de que essa expansão continue, com estimativas do Boston Consulting Group sugerindo que haverá entre 4 a 6 milhões de robôs industriais ativos até 2025, segundo duas análises de cenários distintas (8)

Será necessária uma revisão de conceitos socioeconômicos e políticos para enfrentar o desafio inevitável dos desenvolvimentos a serem alcançados pela inteligência artificial e pela biotecnologia, na medida em que toda a população da Terra será atingida em maior ou menor grau, no que tange, por exemplo ao mercado de trabalho. O trabalho braçal (físico) sempre foi o mais afetado desde o início da Revolução Industrial. Com a possibilidade de adquirir

Nas palavras de Harari (9), tais eventos podem em breve excluir bilhões de humanos do mercado de trabalho e criar uma nova e enorme classe sem utilidade, levando a convulsões sociais e políticas com as quais nenhuma ideologia existente está preparada para lidar. No século XX, as massas se revoltaram contra a exploração e buscaram traduzir seu papel vital na economia em poder político. Agora as massas temem a irrelevância, e querem freneticamente usar seu poder político restante antes que seja tarde.

Como em outros tempos, haverá, certamente, a criação de novos empregos para trabalhadores humanos. Mas é provável que essa tarefa será mais difícil. No passado, um campesino que manejava seus animais para arar a terra poderia facilmente qualificar-se para um emprego numa fábrica de automóveis, em que a linha de produção era movida com emprego de razoável força física e repetitiva para movimentá-la. Hoje, porém, a competição com trabalhadores autômatos é ferrenha. Em termos puramente econômicos, não se justifica empregar uma centena de trabalhadores para os serviços de solda ou montagem, com risco de acidentes, numa linha de produção, se comparado ao investimento num robô.

O outro lado – Aumento da produtividade

O aumento da produtividade da mão de obra sugere que, com as transformações, cada trabalhador pode ser capaz de produzir mais ou realizar suas tarefas de maneira mais eficiente. Isso pode ser positivo para as empresas e para a economia em geral, mas também levanta questões sobre a distribuição de benefícios, salários e a demanda por trabalhadores. O aumento das lacunas de habilidades indica que, com as rápidas transformações nas indústrias, pode haver uma discrepância entre as habilidades que os trabalhadores possuem e aquelas que são necessárias no mercado de trabalho moderno. Isso pode levar à necessidade de requalificação, treinamento e educação contínua.

No ramo de direito podemos citar exemplos de revisão de documentos:

– Em trabalhos de Due Diligence, por exemplo, pela capacidade de processar grandes volumes informações legais rapidamente, identificando aquelas que são, possivelmente, relevantes ou que sinalize um risco.

– Na pesquisa de leis e jurisprudências.

– Contratos Inteligentes, com a Utilização de blockchain e IA para gerenciar contratos quando condições predeterminadas são atendidas – ou não. Previsão de Resultados Judiciais:

– Probabilidades de êxito: quando algoritmos de IA analisam dados históricos de determinados tribunais ou juízes para prever a probabilidade de sucesso em casos judiciais, ajudando advogados a tomar decisões mais informadas.

Detecção de Fraude: para detecção de padrões de fraude em transações financeiras e outros documentos legais, aumentando a segurança e a conformidade.

E-discovery: Utilização de IA para identificar e coletar informações eletrônicas relevantes em litígios, facilitando a revisão e a produção de documentos.

Redação Automática de Documentos: Ferramentas de IA ajudam na criação automática de documentos legais padrão, como contratos, testamentos e petições, com base em modelos predefinidos.

Consultoria Jurídica Virtual: Plataformas de IA fornecem consultoria jurídica inicial, respondendo a perguntas comuns e orientando clientes sobre seus direitos e opções legais antes de uma consulta com um advogado.

Entendemos que todas as possibilidades acima necessitam de passar pelo escrutínio da ética e de regras de compliance, inclusive da Ordem dos Advogados do Brasil, entre outras para serem implementadas e utilizadas no dia-a-dia, tanto mais quando se trata de aconselhamentos, decisões e informa~]oes pessoais e corporativas sensíveis.

Em conclusão, embora a inteligência artificial represente um avanço significativo na advocacia, proporcionando eficiência, precisão e novas capacidades, é essencial que sua utilização seja feita com ressalvas. A adoção indiscriminada de IA pode levar à dependência excessiva de algoritmos, potencialmente comprometendo a qualidade do julgamento humano e a personalização do serviço jurídico. Além disso, questões éticas, como a privacidade de dados e a imparcialidade dos algoritmos, precisam ser cuidadosamente consideradas. A IA deve ser vista como uma ferramenta complementar que, quando usada de forma equilibrada e responsável, pode melhorar a prática da advocacia sem substituir o papel crítico e insubstituível dos profissionais do direito.

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Referências

(1) ABBOTT, Ryan; BOGENSCHNEIDER, Bret. Should Robots Pay Taxes? Tax Policy in the Age of Automation. Harvard Law & Policy Review, vol. 12, 2018. Electronic Journal, v. 12, 2017, p. 5 . Disponível em: <https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2932483>. Acesso em: 22 abr. 2019.

(2) Ibid., p. 8.

(3) Ibid., p. 2-3.

(4) Neste sentido, ver: CHUI, Michael et al. McKinsey Technology Trends Outlook 2023. McKinsey Digital, 2023, disponível em: <https://www.mckinsey.com/capabilities/mckinsey-digital/our-insights/the-top-trends-intech>; e também o relatório de 2013 in MANIKA, James et al. Disruptive technologies: Advances that will transform life, business, and the global economy, 2013, disponível em <https://www.mckinsey.com/capabilities/mckinsey-digital/our-insights/disruptive-technologies>.

(5) RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial – Uma abordagem moderna. Trad.: Regina Célia Simille. 4ª ed. Rio de Janeiro: GEN, 4ª ed., 2022, p. 922.

(6) ABBOT, 2017, p. 4.

(6) RAMASWAMY, 2018, p. 18.

(7) Cf. LÄSSIG, Ralph et al. Robotics Outlook 2030: How intelligence and mobility will shape the future. Boston

(8) Consulting Group, 2021. Disponível em: <https://mkt-bcg-com-public-pdfs.s3.amazonaws.com/prod/howintelligence-and-mobility-will-shape-the-future-of-the-robotics-industry.pdf>. Acesso em: 10 out. 2023. Ver também, sobre o tema: ZINSER, Michael; ROSE, Justin; & SIRKIN, Hal. The Robotics Revolution: The Next Great Leap in Manufacturing. Boston Consulting Group, 2015. Disponível em: <https://webassets.bcg.com/img-src/BCG_The_Robotics_Revolution_Sep_2015_tcm9-59492.pdf>. Acesso em: 10 out. 2023.

(9) HARARI, Yuval. N. 21 Lições para o Século 21. São Paulo: Companhia das Letras. 2018, p. 28 e p. 39.

26Jun

Transição energética pode muito, mas não pode tudo

Conceito importante no rol de medidas necessárias para deter a mudança climática está se convertendo em mais um conceito vago e sem respaldo na realidade. E isso é um problema

Arthur Costa Sousa é sócio-diretor da Servtec Energia, Conselheiro do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e Membro da Mobilização Empresarial pela Inovação da CNI. Foi CEO da GDSUN e vice-presidente da Concremat Engenharia e Tecnologia, empresa do grupo chinês CCCC.

Por: Arthur Costa Sousa

Este artigo foi publicado originalmente no dia 18 de maio de 2024, na seção Espaço Aberto, do jornal O Estado de S. Paulo.

A emergência climática trouxe para o debate um conceito importante em sua essência, mas que está sendo desgastado pelo uso indiscriminado e equivocado. Há diversos conceitos importantes que caíram no mais absoluto lugar comum e se tornaram inócuos no mundo dos negócios e dos governos, tornado o conceito propalado à exaustão sem efeito apesar da relevância que sustenta. Falamos da “transição energética”, um termo que se tornou uma espécie de resposta global institucional e/ou corporativa nos compromissos de governos e/ou empresas para combater as mudanças climáticas. Não raro, fala-se em transição energética como sinônimo de economia de baixo ou carbono zero (net zero). Evidentemente que processos de mudanças de fontes de suprimento de energia, em benefício de alternativas não-fósseis, contribuem para a busca de uma economia de baixo carbono, mas convém dizer que isso não é um fluxo natural ou tão direto quanto se imagina ou se propagandeia.

Ao compreendermos o termo transição energética como algo que busca uma mudança dos processos, precisamos entender igualmente que isso não será igual nem entre os países, tampouco entre os setores econômicos que carecem de tal insumo energético.

A transição energética é um conceito que pode auxiliar agentes públicos e privados a preservar a atual meta mundial: segurar o aquecimento global em até 1,5 grau célsius, conforme recomendou e orientou o IPCC, no Acordo de Paris. Definir esse conceito de forma mais adequada pode inclusive oferecer um dado mais real sobre o esforço que cada indústria, cada setor, atividade ou país poderá oferecer para o alcance de tais metas.

Trabalho desenvolvido pela firma global EY mostra que companhias de mineração, metais, petróleo e gás enfrentam agora um enorme desafio para o enquadramento de suas cadeias de suprimento ou de produção em soluções energéticas que fortaleçam “o sistema (de suprimento energético) atual” e possam permitir que se “desenvolvam para o futuro”, quando outras fontes e modelos mais sustentáveis não serão mais um desafio, mas uma realidade. E cada setor ou atividade vive um desafio diferente, o que impõe a cada um ajuste próprio ao seu limite, ao seu esforço, ao seu compromisso. Como pondera a EY, o setor de mineração e metais está, por exemplo, sendo instado a dizer o por que a transição energética não poderá ser feita sem o setor mineral. Lembremos que essa é uma atividade que contribui com grandes volumes de emissões.

O uso de tal termo como sinônimo de uma solução definitiva não é realista. Na transição energética pode caber também mudanças mais sutis, como, por exemplo, o uso de gás natural ao invés de óleo combustível na alimentação de uma caldeira. Como se vê, também neste caso estamos falando de “transição energética”, embora ainda não seja uma solução para carbono zero.

A perspectiva da indústria do petróleo ou dos geradores de energia (renováveis ou não) será própria a estes quando se trata de transição energética. Talvez o que tais agentes considerem como conceito de transição seja (e com grande certeza é) diferente do que pensa o consumidor comum ou mesmo os setores primário, secundário e terciário da economia.

A agricultura e a indústria extrativa mineral, invariavelmente grandes demandantes de energia, tenderão a compreender e necessitar de uma transição de fontes de energia de forma muito diferente àquelas da indústria de transformação ou mesmo do setor de serviços. Um produtor rural que busque eficiência no uso da energia para viabilizar a irrigação das áreas de produção talvez esteja promovendo uma considerável transição energética em seu microambiente.

Por óbvio que este artigo não pretende esgotar a discussão do conceito de transição energética. O que se busca é propor uma reflexão sobre como devemos categorizá-la neste esforço global. O Brasil preside o G-20 atualmente e cabe a nós estabelecermos balizas para a discussão racional da transição energética.

Da parte dos tomadores de decisão, compreender a transição energética pode evitar o risco de as companhias apostarem em metas inexequíveis. Uma vez estabelecidas tais objetivos, o recuo representa invariavelmente um grande desgaste reputacional. Da mesma forma, é também fundamental que as autoridades públicas, os financiadores, os investidores, membros de conselhos de administração e especialistas em energia compreendam a multiplicidade desse desafio e não assumam compromissos que simplesmente não serão cumpridos.

Entender as especificidades de cada um ajudará a estabelecer políticas, planos de negócio e ações mais justas e aderentes às necessidades. Evidente que a pressão por metas existe e vai aumentar, mas vale refletir direito o que cabe a cada parte. A transição energética não deve ser entendida como a solução de todos os problemas das empresas em relação ao suprimento de energia. A transição energética pode ajudar muito, mas não pode tudo.

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28May

Carreira profissional X maternidade: qual o maior desafio na conciliação?

A Soul HR Consulting realizou uma pesquisa interna entre suas colaboradoras para identificar os maiores desafios que elas enfrentam na conciliação entre a carreira profissional e a maternidade

por: Renata Ferreira

Conciliar a carreira profissional e a maternidade é um desafio complexo que muitas mulheres enfrentam diariamente. A sociedade atual, apesar de ter evoluído em termos de igualdade de gênero, ainda impõe uma série de barreiras que dificultam a harmonização dessas duas esferas essenciais da vida de uma mulher.

Neste artigo, vamos explorar os principais desafios enfrentados por mães trabalhadoras, destacando as experiências das colaboradoras da Soul HR Consulting que participaram de uma pesquisa interna sobre o tema.

Falta de rede de apoio

Um dos maiores desafios mencionados por Juliana Rodrigues é a ausência de uma rede de apoio. Ela explica:

“Meu maior desafio em conciliar carreira e maternidade é não ter rede de apoio. Não me permite trabalhar em lugares distantes, dificulta e aumenta o tempo de ascensão de carreira, aumenta o esgotamento físico e mental, difícil conciliar o tempo entre trabalho e lazer pois nas horas de descanso tenho que me dedicar a tarefas domésticas cotidianas e cuidados com o filho. É mais difícil fazer especializações, pois tenho custos com babá e exige uma melhor programação financeira.”

A falta de suporte familiar ou comunitário significa que muitas mães se veem sobrecarregadas, tendo que desempenhar múltiplos papéis sem o devido descanso. Isso afeta tanto a produtividade no trabalho quanto a qualidade do tempo dedicado aos filhos.

Sentimento de culpa

Ana Luisa Almeida Prado Spini destaca a culpa como um grande desafio:

“Meu maior desafio em conciliar carreira x maternidade foi a culpa. Culpa de estar no trabalho e as crianças estarem sendo cuidadas por outras pessoas e culpa de estar em casa com a minha experiência profissional, sendo que poderia estar trabalhando! Sempre uma dualidade de sentimentos onde não existe certo e errado!”

Este sentimento de culpa é amplamente compartilhado entre as mães que trabalham fora. A dualidade entre ser uma mãe presente e uma profissional dedicada pode criar uma pressão interna significativa, afetando a saúde mental e o bem-estar geral.

Definição de prioridades

Neusa Rossi Rodriguez aponta a necessidade de autoconhecimento e definição de prioridades como um dos maiores desafios:

“Difícil elencar o que é mais difícil, ser mãe ou uma excelente profissional. Talvez o maior desafio seja saber o que na verdade você quer ser. Acho que esse é o maior desafio de todas nós, entender que não temos que abrir mão de nada que gostamos ou de ninguém que amamos. O segredo está em se conhecer, entender seus limites e prioridades de cada dia e saber que seja qual for sua atividade, agenda, problema, você será o melhor para quem você está se dedicando. Que quem passar por você vai perceber sua intensidade, energia e terá de presente sua felicidade. Meu maior desafio, ter ciência que estou fazendo meu melhor.”

Encontrar um equilíbrio entre carreira e maternidade exige um profundo entendimento pessoal e uma gestão eficaz do tempo e das expectativas. Saber o que é mais importante em cada momento e ter a certeza de estar fazendo o melhor possível são essenciais para evitar o esgotamento.

Viagens e ausência física

Ana Lucia Vilas Bôas relata a dificuldade em conciliar viagens frequentes com a maternidade:

“O momento mais difícil foi conciliar viagens frequentes, quando minha filha tinha entre 3 a 15 anos, ficando muito tempo longe de casa. Sempre eram poucos dias, porém com frequência alta. Como eu tive uma boa rede de apoio, a maternidade não chegou a atrapalhar o desenvolvimento da minha carreira, apesar de muitas vezes eu trabalhar em casa à noite, quando minha filha já estava dormindo!”

A ausência física devido a compromissos profissionais, especialmente viagens, pode ser particularmente desafiadora. A presença de uma rede de apoio, pode mitigar esses efeitos, mas não elimina a complexidade de estar longe dos filhos.

Ter equilíbrio

A sócia, Renata Filippi Lindquist também compartilha sua perspectiva sobre como manter o equilíbrio é crucial:

“Para mim, equilíbrio é a chave de tudo na vida; não dá para ser mãe, executiva, esposa, filha, dona de casa, enfim ter tantos ‘pratinhos nas mãos’ sem deixar nenhum cair de tempos em tempos… O mais importante é escolhermos o que vamos priorizar em cada momento da vida e fazê-lo inteiramente, com o melhor que podemos oferecer. À medida que a vida vai passando, as fases vão mudando e temos que ir nos adaptando às novas realidades que se apresentam, buscando o equilíbrio e a plenitude que nos ajudarão a fazer as escolhas certas.”

Os desafios de conciliar a carreira profissional e a maternidade são multifacetados e profundamente pessoais. A falta de rede de apoio, o sentimento de culpa, a necessidade de definição de prioridades e a gestão da ausência física são alguns dos principais obstáculos que as mães enfrentam.

No entanto, com autoconhecimento, apoio e uma abordagem equilibrada, é possível navegar por essas dificuldades e alcançar uma carreira satisfatória e uma maternidade plena. As experiências compartilhadas por Juliana, Ana Luisa, Neusa, Ana Lucia e Renata são um testemunho das diversas maneiras pelas quais as mulheres estão enfrentando e superando esses desafios.

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