29Oct

Executivas falam sobre convivência entre gerações, seus desafios e aprendizados no mercado de trabalho.

Pelo menos cinco gerações diferentes compartilham, atualmente, o mesmo ambiente corporativo. A observação é de Renata Filippi Lindquist, sócia da Soul HR Consulting, que apontou esse cenário como uma das maiores transformações do mundo do trabalho contemporâneo, durante a live exclusiva da Soul, que foi realizada no último dia 16/10, cujo tema foi justamente a convivência entre diversos perfis geracionais no mercado de trabalho. O conteúdo completo já está disponível no Youtube.

Entre os desafios dessa convivência, Lilian Sousa, diretora de DHO do Grupo Edson Queiroz, destaca o impacto da tecnologia, especialmente após os anos 2000, que afetou de maneiras distintas a geração X e os Millennials. “Eu sou da geração que viu o computador pessoal nascer e, hoje, convivo com os jovens que são praticamente nativos digitais”, destaca.

Outro ponto importante, segundo ela, é a mudança no valor atribuído ao propósito. “As gerações mais novas têm uma visão diferente sobre o valor social do trabalho”, explica Lilian.

Para Maria A. de Nonohay Schneider, VP de Gente e Sustentabilidade da Plurix (Pátria Investimentos), os choques geracionais e culturais são comuns, especialmente em contextos de fusões e aquisições. “A empatia e o diálogo são fundamentais para superar essas diferenças”, afirma a executiva, ressaltando que o profissional também pode sofrer o impacto de culturas regionais, distantes de grandes centros urbanos, como São Paulo, por exemplo.

Ainda sobre os desafios, Lucilene Rezende Scurato, diretora de RH da DHL, acrescenta que o turnover pode causar estranhamento em executivos mais seniores, acostumados a passarem, no mínimo, 10 anos em uma empresa.

“As gerações mais antigas ainda se surpreendem com a mobilidade profissional das novas gerações, que buscam aprendizado e propósito em diferentes experiências”, completa.

Como oportunidade, Lucilene ressalta que o foco não deve estar apenas na idade, mas sim na mentalidade e nas experiências de cada profissional. “Todos somos novatos em algumas coisas e veteranos em outras”, reflete.

Lilian complementa, e destaca que “o desenvolvimento de uma liderança inclusiva é essencial para promover a convivência e o trabalho em equipe dentro da diversidade”. Ela também enxerga aspectos positivos nesse novo contexto: “as novas gerações têm mais desenvoltura para se comunicar, se expressar e falar em público, algo menos comum em outras épocas.”

Para ela, a empatia e a entrega de valor são pontos de convergência entre todas as gerações. “Entregar valor é um objetivo comum. Todos querem agregar valor para a empresa e o trabalho, independentemente da geração ou idade”.

Confira o conteúdo completo no link.

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