26fev

Por: Soul HR Consulting

Às vésperas da 10ª edição do Soul Board Experience, ex-participantes revelam os principais desafios e oportunidades em suas trajetórias como conselheiros

Nas próximas semanas, daremos início à 10ª edição do Soul Board Experience, o SBX. Trata-se da primeira jornada imersiva desenhada no país, com módulos educativos e mentoria voltados para auxiliar os executivos que buscam oportunidades na área a tomar a melhor decisão.

A relevância do SBX não é por acaso. O interesse de médias empresas, organizações familiares e startups em implementar práticas de Governança Corporativa tem multiplicado as oportunidades de vagas, e a possibilidade de uma transição entre a carreira executiva e o Conselho é uma realidade para um número cada vez maior de profissionais.

Dividido em quatro módulos e com a possibilidade de incluir duas mentorias no programa, o SBX tem como instrutores os Conselheiros Márcio Roldão, Juarez Leão e Gustavo Lucena. As mentorias, por sua vez, serão ministradas pelas sócias da Soul HR Consulting, Renata Filippi Lindquist e Lucia Costa.

“O SBX não é e nem pretende ser um curso de Governança Corporativa. Nossa proposta é estar um passo atrás, orientando os executivos a avaliarem se estão preparados para ingressar nesse universo, observar quais competências devem ser melhoradas ou adquiridas antes mesmo de se candidatarem a uma vaga e, por fim, trazer uma visão de mercado realista, alinhando todas as suas expectativas”, explica Renata Filippi.

Mais de 100 executivos já passaram pelas edições anteriores do SBX, sendo que praticamente metade deles já ocupou uma cadeira em Conselhos ou Comitês Estratégicos dos mais variados perfis de organização.

Para compartilhar essa experiência, convidamos dois participantes com trajetórias de carreira muito interessantes para falar sobre como o SBX contribuiu para a busca pela atuação em Governança Corporativa em suas jornadas particulares e como eles acreditam que o programa possa ajudar sócios, fundadores e investidores que estejam pensando em implementar essas práticas em suas organizações.

Ana Laura Rebello 🪷

Business Aircraft Sales Director at Global Aircraft | General Management | Board Member | Founder and Investor of Startups

Como o SBX contribuiu para a sua jornada no universo da Governança Corporativa e Conselhos?

“O programa SBX foi essencial para complementar a formação que eu já tinha feito, que focou mais em empresas de capital aberto, grandes, públicas, que têm obrigatoriedade de ter conselho de administração, nas habilidades e qualificações necessárias. O SBX colocou de forma muito prática as diferenças para as empresas familiares (capital aberto e fechado) e startups, especialmente na estruturação de governança no contexto familiar e sucessório, além dos aspectos que precisam ser cuidados para evitar os grandes problemas que vemos frequentemente em empresas desse tipo. Como a maioria das empresas no Brasil são pequenas e médias, muitas delas familiares e/ou sociedades entre parentes e amigos, o SBX me ajudou a entender e lidar com situações dessas empresas, além de poder ajudar informalmente em empresas familiares de amigos.”

Quais os principais desafios e oportunidades para startups e empresas familiares em implementar boas práticas de governança?

“O primeiro desafio é a coragem para tratar de assuntos difíceis de conversar, como o acordo de sócios nas startups, logo no início, antes dos problemas surgirem, avaliando objetivamente os objetivos e características pessoais. O segundo desafio é implementar mecanismos de governança adequados, proporcionais ao estágio da empresa. As oportunidades para as startups em ter alguma forma de governança desde o início são:

• Demonstrar para potenciais clientes e investidores um melhor nível de seriedade;

• As conexões que um conselheiro pode trazer, experiência, olhar de fora e, até em algumas situações, uma mediação em conflitos que surgem.

“Nas empresas familiares, o desafio também é a comunicação, especialmente para começar a implantar a governança em empresas mais tradicionais de fundadores. Além disso, existem os conflitos de geração e a presunção de que os sucessores querem seguir na empresa. Também é necessário entender os papéis de cada membro da família, tanto como sócio quanto como participante da gestão. As oportunidades estão em gerir a empresa de forma mais profissional, trazer visões externas à família, minimizar os riscos de conflitos familiares afetarem o negócio e enxergar talentos dentro da família que poderiam passar despercebidos em uma visão tradicional, como a cultura patriarcal que ainda privilegia o filho homem mais velho como sucessor do fundador.”

Arthur Costa Sousa

Conselheiro da Wil, Conselheiro do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) (IEMA) e Membro da Mobilização Empresarial pela Inovação da CNI. Foi CEO da GDSUN e vice-presidente da Concremat Engenharia e Tecnologia, empresa do grupo chinês CCCC.

Por que você recomenda o SBX? Como este programa contribuiu para sua jornada como Conselheiro?

“O SBX foi uma decisão muito acertada no meu início de jornada como Conselheiro, em 2021. Mais do que aprender o ferramental de conselho, o mais valioso foi entender todas as sutilezas que diferenciam o papel de conselheiro do papel de C-level. Sutilezas essas essenciais tanto para a transição de executivo para conselheiro quanto para que o executivo se relacione melhor com seus Conselhos.”

Se interessou pelo SBX?

Para mais informações e inscrições, entre em contato pelo e-mail contato@soulconsulting.com.br ou pelo WhatsApp (11) 99695-8077!

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